Meu Estúdio Maravilhoso
A Pipa de Natal
Segunda-feira, Dezembro 5, 2011

Telmo estava empolgado. Ele havia lembrado de fazer suas tarefas todos os dias da semana, e agora tinha sete estrelas reluzentes na sua tabela de tarefas. Isso significava que seu pai iria comprar a pipa que Telmo almejava há tanto tempo!

O pai e Telmo vestiram o casaco, colocaram o chapéu na cabeça e dirigiram-se à loja de brinquedos para comprar a pipa. Ela era amarelo vivo, com uma águia marrom e branca.

— Papai, posso soltar a pipa agora? — perguntou Telmo ansioso.

O pai sorriu.

— Claro! Vamos até o Parque da Lajinha. Lá tem um campo grande perfeito para soltar pipa.

No dia anterior havia nevado um pouco, mas hoje o céu estava limpo e uma brisa fresca balançava os ramos nus das árvores lá no final do parque.

O pai segurou a pipa e deu a linha para Telmo segurar. Ele disse para Telmo se afastar mais.

— Quando eu soltar a pipa, você corre na mesma direção que o vento, e não pare de correr até a pipa ter subido bem alto.

O pai soltou a pipa. Telmo correu e correu, com a pipa seguindo atrás, até que de repente, vupt, ela foi levada para o alto.

Telmo parou de correr.

— Olha, papai, ela está voando!

Ficaram olhando a pipa voar para cá e para lá. Às vezes, uma brisa mais forte fazia a pipa subir ainda mais, e Telmo segurava firmemente o rolo de linha para a pipa não se soltar.

Mas aí aconteceu! Uma rajada forte de vento levou a pipa cada vez mais alto! O vento arrancou o rolo de linha das mãos de Telmo! O pai deu um salto para agarrar a linha da pipa, mas o vento a tinha levado para muito alto — alto demais para Telmo ou seu pai alcançarem a linha e conseguirem trazê-la de volta.

Nesse dia, foi um menino triste que voltou para casa com seu pai.

À noite, quando estava se preparando para dormir, Telmo disse:

— Papai, espero que alguém encontre a minha pipa.

— Podemos orar para que seja encontrada por alguém que sempre quis muito ter uma pipa — sugeriu o pai.

— Talvez alguém que precise de mais um presente de Natal — acrescentou Telmo.

— Querido Jesus — orou — eu gostava muito daquela pipa. Mas sumiu. Será que você poderia fazer com que seja encontrada por alguém que precisa receber um presente de Natal? Alguém que sempre quis ter uma pipa? Amém.

Telmo sentiu-se melhor. Sabia que Jesus responderia à sua oração.

Era dia de Natal, e Telmo achava que estava sendo o melhor Natal de sempre. Tinham saboreado um delicioso café da manhã de Natal, e depois abriram os presentes que se encontravam debaixo da árvore. Agora ele e sua família iam o presépio que havia montado na entrada do Parque da Lajinha.

Quando chegaram ao parque, viram que muitas outras famílias também tinham ido admirar o presépio. E foi então que Telmo olhou para cima e a viu!

— Papai! Mamãe! Olhem! É a minha pipa!

— É mesmo! — disse o pai.

— E vejam, um menino a está empinando.

O pai, a mãe, Telmo e a irmã mais velha ficaram observando o menino que estava empinando a pipa de Telmo. Ele parecia muito feliz, e o pai do menino, que estava do lado dele, parecia igualmente feliz.

— Papai, acho que Jesus ajudou a pipa a voar até alguém que queria muito receber uma pipa de presente de Natal.

— Acho que você tem razão — concordou o pai.

— Foi muito amável da sua parte ter orado por isso — disse a mãe.

— Feliz Natal — disse Telmo para o menininho e seu pai, quando passou por eles com sua família, a caminho do presépio.

— Feliz Natal para você também! — disseram o menino e seu pai para Telmo.

Telmo sorriu. Aquele era realmente o melhor Natal de todos.

Fim
Autoria de Aaliyah Smith, adaptado da história original de Simon Peterson. Ilustrações de Alvi. Design de Christia Copeland. 
Publicado por My Wonder Studio. Copyright © 2011 por A Família Internacional

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Tagged: toninho e carol, dar, natal, histórias infantis, oração